A participação dos trabalhadores é um elemento importante na gestão de saúde e segurança. A administração não pode resolver todos os problemas que se colocam neste domínio, enquanto que os trabalhadores e seus representantes, por sua vez, têm mais experiência e um conhecimento de primeira mão sobre o trabalho: como é realizada e como pode afetá-los. Portanto, é necessária uma estreita colaboração dos trabalhadores e gestores para encontrar soluções conjuntas para problemas comuns.

 

Para as empresas, é buscar ajuda para determinar os verdadeiros problemas, encontrar soluções adequadas e manter uma força de trabalho motivada. No caso dos trabalhadores, a fim de evitar atividades de trabalho que possam causar lesões.

Os trabalhadores devem ser informados, educados, treinados e consultados sobre saúde e segurança. A plena participação não se limita à consulta: os trabalhadores e seus representantes também estão envolvidos na tomada de decisões. A participação dos trabalhadores na área de saúde e segurança é um processo simples em que as empresas atuam por um lado e os funcionários/representantes no outro:

 

  • Diálogo: Ouvir as suas preocupações

  • São provas de confiança e respeito mútuo: Discutir as questões em um tempo hábil

  • Analisar os pontos de vista de todos os participantes: Tomar decisões em conjunto

 Coletar e compartilhar pontos de vista e informações

 

Benefícios da participação dos trabalhadores

 

Normalmente, nos locais de trabalho onde os funcionários contribuem ativamente para a saúde e segurança ocupacionais, os riscos de acidentes são mais baixos .

Entre as principais razões que justificam a participação ativa dos trabalhadores nas decisões tomadas pela administração incluem:

 

  • A participação dos trabalhadores contribui para o desenvolvimento de métodos para a proteção pessoal.

 

  • Ao se envolverem na fase de planejamento, os trabalhadores contribuem para uma melhor identificação dos problemas e suas causas, encontrando assim soluções práticas.

 

  • Se os trabalhadores têm a oportunidade de participar na formação de sistemas de trabalhos seguros, eles podem aconselhar, sugerir e solicitar melhorias , facilitando a formulação de medidas para prevenir acidentes de trabalho e doenças profissionais, de forma antecipada e eficiente;

 

  • A comunicação e motivação em geral vai melhorar o ambiente de trabalho.

 

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A maioria das pessoas passa a maior parte de seu tempo no local de trabalho, desse modo o ambiente de trabalho irá interfere diretamente sobre sua personalidade. Atualmente as empresas já tem ideia que o ambiente organizacional reflete na saúde mental do trabalhador, o que reflete nos resultados da empresa no mercado.

 

Para que o ambiente de trabalho seja harmônico e haja sinergia entre os colaboradores é necessário que a empresa aplique métodos de integração organizacional, como dinâmica de grupo, coffee break, entre outros.

 

Hoje são cada vez mais constantes as pressões por resultados cada vez melhores e isto pode ter efeito extremamente prejudicial tanto para a empresa quanto para o trabalhador. Os transtornos psicológicos são a terceira maior causa de afastamento trabalhista no Brasil e esses números tendem a aumentar em empresas que deixam ver seu funcionário como um humano e passam a vê-lo como uma máquina.

 

Este desequilíbrio poderá trazer manifestações físicas como: fadiga crônica, dores de cabeça freqüentes, insônia ou hipersonia, hipertensão arterial, desordens cardíacas e gastrintestinais, queda intensa de cabelo; nas mulheres alteração do ciclo menstrual, ganho ou perda de peso, respiração acelerada e fora do comum, vertigem, leve tontura, palpitação, falta de ar, dores no peito, dentre outros.

 

As organizações devem contar com psicólogos em seu corpo de funcionários. Esse profissional pode agir em diversas áreas que envolvam a saúde mental dos funcionários, um acompanhamento psicológico individual e palestras motivacionais entre outras atividades podem melhorar o ambiente da organização.

 

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Esta uma dúvida frequente na cabeça dos trabalhadores e até mesmo de alguns profissionais de Segurança do trabalho. Vamos hoje entender de maneira clara e simples a diferença entre “Doença Ocupacional” e “Doença do Trabalho”.

Doença ocupacional ou profissional, é aquela que surge pelo exercício do trabalho peculiar à determinada  profissão, ou função, ou seja, está diretamente ligada a profissão do trabalhador.

 

Ex: O digitador que desenvolveu uma tendinite.

 

A doença do trabalho está ligada ao meio ambiente, é aquela que tem ligação com o ambiente onde o trabalho é exercido.

 

Ex: Um trabalhador que está exposto ao ruído excessivo e desenvolve surdez. É um caso de doença do trabalho.

 

A Fundamentação tanto da Doença do Trabalho quanto da Doença Ocupacional está na Lei 8213 de 24/07/91, artigo 20, itens 1 e 2. Esse mesmo item da lei garante que tanto a oença do Trabalho como a Doença Ocupacional são considerados acidente de trabalho.

 

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Acontecerá no Rio de janeiro entre os dias 8 e 28 deste mês a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite (Paralisia Infantil) e contra o Sarampo. A Secretaria Municipal de Saúde disponibilizará, nas unidades básicas de saúde de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h,  mais de 200 postos de vacinação por toda a cidade.Para aqueles que não puderem vacinar seus filhos durante a semana, os dias D de vacinação irão acontecer em dois sábados, 8 e 22 deste mês, com postos funcionando de 8h as 17h.

 

Devem ser vacinadas contra a poliomielite crianças de seis meses a quatro anos, 11 meses e 29 dias. Já a vacinação contra o sarampo está indicada para crianças de um a cinco anos. A vacina aplicada poderá ser Tríplice Viral ou Tetra Viral, conforme idade e avaliação da caderneta de vacinação.

 

Em caso de dúvidas e maiores informações, ligue para a Central de Atendimento da Prefeitura (1746) ou procure uma unidade básica de saúde mais próxima de sua casa.

 

Amigo trabalhador, aproveite e faça o download dos calendários de vacinação nos links abaixo:

 

Calendário de vacinação da criança

 

Calendário de vacinação do adolescente

 

Calendário de vacinação do adulto / idoso

 

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Segundo Ministério da Saúde, até o dia 25 de outubro, 828 casos de infecção pelo vírus chikungunya foram diagnosticados no Brasil. Do total, 299 foram infectadas dentro do próprio país. Outros 39 casos foram de pacientes infectados durante viagens a outros países. Esta informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde, quarta-feira (29/10/2014). Houve ainda um aumento de 491 casos, nas últimas duas semanas.

A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. Na África, o nome chikungunya significa "aqueles que se dobram", devido à postura que os pacientes adotam por conta de dores articulares que a doença causa. A infecção se dá como a dengue, através da picada do mosquito Aedes aegypti, e também pelo mosquito Aedes albopictus, a infecção pelo chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue, segundo o infectologista Pedro Tauil, do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

Entre quatro e oito dias após a picada do mosquito infectado, o paciente apresenta febre repentina acompanhada de dores nas articulações. Outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue. A principal diferença são as intensas dores articulares.

Os sintomas duram entre 10 e 15 dias, desaparecendo em seguida. Em alguns casos as dores articulares podem permanecer por meses e até anos, mas são casos incomuns. Há relatos de complicações cardíacas e neurológicas, principalmente em pacientes idosos, nestes casos mais graves e raros. Os sintomas, geralmente, são brandos e a infecção nem chega a ser identificada, ou é acaba diagnosticada como dengue.

Não há um tratamento para realizar a cura desta infecção, nem vacinas. O tratamento se dá com uso de analgésicos para aliviar os sintomas. Se as dores articulares permanecerem por muito tempo, uma opção terapêutica é o uso de corticóides.

O riasco de formas hemorrágicas da infecção são pequenos, mas recomenda-se evitar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina) nos primeiros dias antes do diagnóstico definitivo.

Para se prevenir, os cuidados devem ser os mesmos recomendados a prevenção da Dengue. Não deixe água parada, assim evitará que os mosquitos se reproduzam e transmitam o vírus Chikungunya e também o vírus da Dengue.

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Homens e mulheres que assistiram a palestra da mastologista Cláudia Gióia, no auditório da UGT – Rua dos Andradas, Centro do Rio, no último dia 24, sentiram que a campanha OUTUBRO ROSA é um alerta no intuito de diminuir o número de mortes por câncer de mama no Brasil. Sob a coordenação da diretora do Sindicato dos Empregados em Asseio do Rio de janeiro, Fátima Maria Conceição dos Santos, que também faz parte da UGT-RJ, o evento inserido na campanha mundial, também contou com a participação de Michelle Motta, fisioterapeuta oncofuncional do Instituto Se Liga no toque, Leda Fernandes e Solange Gomes da Abrapac (Associação Brasileira de Apoio a Pacientes com Câncer) e Joyce Ribeiro, assessora da Secretaria da Mulher UGT-Nacional.

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A mastologista, convidada da assessoria de imprensa do Sindicato do Asseio, iniciou a palestra por volta das 15 horas mostrando slides com informações sobre a doença, histórico, tratamento e fotos com casos de lesões que acometem mulheres e homens (casos raros). Especialista nesse tipo de câncer há mais de 10 anos e médica do Instituto Nacional do Câncer, Dra Cláudia Gióia deu inúmeras explicações sobre a doença e, principalmente, respondeu dezenas de questões feitas pela platéia.

A palestra, que inicialmente, teria o tempo de uma hora e meia se estendeu por mais de três horas, e a platéia, que para surpresa das participantes também foi ocupada por vários homens, quase não deixou a médica ir embora com vários questionamentos e pedidos de conselhos sobre tratamento.DSC04915

Os homens tiveram participação forte, pois fizeram várias perguntas importantes e questionaram até se poderiam ajudar suas mulheres/companheiras com o auto-exame da mama.

Contudo, a Dra. Cláudia fez um alerta de suma importância: O auto-exame não detecta a doença no início e nenhum exame é mais eficaz que a mamografia, que segundo ela deve ser realizada anualmente. “Nós, por sermos mulher, já saímos na frente com o fator de risco, pois esse tipo de câncer acomete mais mulheres. Em homens, os casos são muito raros. Devemos ter a consciência de que a mamografia é extremamente necessária em mulheres a partir dos 40 anos e naquelas em que há casos de câncer de mama em idades mais jovens, o exame deve ser feito antes do período indicado para a maioria.”, alertou.

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A mastologista também reforçou um outro alerta que foi dado logo no início do evento pela fisioterapeuta Michelle Motta: “A nossa vida deve ser bem vivida, bem observada e os cuidados com o peso e com a alimentação fazem parte desse modo melhor de viver. Devemos evitar alimentos que são ricos em substâncias tóxicas e também fazer exercícios. Esses são fatores preponderantes para reduzir o risco do aparecimento de tumores malignos”, enfatizou.

Também deram depoimentos mulheres que já enfrentaram a doença e conseguiram êxito no tratamento. Segundo a médica, os bons exemplos representam vitórias e como ela mesma faz questão de repetir “devemos sempre acreditar que milagres existem”. Dra. Cláudia também informou que tem um trabalho de rastreamento e tratamento com um projeto piloto no Hospital do Andaraí.

Estou fazendo um trabalho de formiguinha, pois nos últimos dez anos sofri muito quando recebia pacientes com a doença em estadiamento avançado. Quero fazer a minha parte para evitar isso e proporcionar melhor qualidade de vida às pacientes. Com esse trabalho, se eu tiver que encontrar tumores, que sejam em estágio inicial para que o tratamento seja eficaz e com maiores chances de vida longa para minhas pacientes”, ressaltou.

Ao final do evento, homens e mulheres que participaram ganharam brindes e foram agraciados com lanche e confraternização.