Segunda, 15 Dezembro 2014 10:00

Tendinite: causas e tratamento

Tendinite é a inflamação do tendão, que caracteriza pela presença de dor e inchaço do tendão e pode acontecer em qualquer parte do corpo, mas é mais comum no ombro, cotovelo, punho, joelho e tornozelo. O tendão não é tão forte quanto o osso e nem tão elástico quanto o músculo, portanto, no caso de sobrecarga, é a estrutura que, geralmente, mais sofre.

 

As causas da tendinite costumam estar relacionadas, principalmente, a alguns fatores de risco.

 

  • Falta de alongamento muscular: acaba sobrecarregando o tendão

  • Postura inadequada: ombros anteriorizados diminuem o espaço destinado ao deslizamento dos tendões que movimentam o ombro, causando atrito e lesão dos mesmos

  • Movimentos repetitivos, principalmente no uso de computadores, “tablets” ou celulares: acarretam a fadiga dos tendões

  • Idade do paciente: com o passar dos anos a circulação sanguínea para o tendão fica deficiente

  • Estresse: ocasionam contraturas musculares e fadiga prejudicando os tendões

  • Atividades esportivas em excesso ou com técnica/ material inadequados

  • Doenças autoimunes: onde as células de defesa do nosso corpo reconhecem os tendões como inimigos por engano e começam a atacá-los.

 

A tendinite pode ser aguda ou, se não cuidarmos, tornar-se um problema crônico.

 

A presença de dor no local, que pode irradiar para toda musculatura ao redor, que acaba entrando em espasmo de proteção e fadiga com sensação de peso. Dor que piora com o movimento e pode acarretar diminuição da força e, em casos de longa duração, causar atrofia da musculatura. Em muitos casos notamos inchaço local e presença de calor e/ou vermelhidão.

 

A tendinite geralmente é diagnosticada por meio das informações que o paciente passa ao médico e pelo exame físico. O médico buscará por sinais de dor e sensibilidade nos locais indicados pelo paciente. Existem testes físicos específicos para cada tipo de tendão.

Pode ser, no entanto, que o médico solicite algum exame de imagem que julgar apropriado para certificar-se do diagnóstico, avaliar o grau de inflamação e, também, para eliminar outras possíveis causas de dor.

 

Algumas medidas de tratamento são:

 

  • Repouso do tendão afetado (tipoia para o ombro, tala para o punho, etc). O tempo de repouso deve ser determinado pelo médico – períodos de repouso prolongados podem acarretar aderências e atrofia muscular e são prejudiciais.

  • Aplicação cuidadosa de gelo para diminuir a inflamação

  • Eventuais medicamentos anti-inflamatórios prescritos pelo seu médico

  • Acupuntura

  • Fisioterapia para analgesia (ultrassom, laser, massagem miofacial, entre outras).

  • Correções da postura e melhoria da ergonomia no trabalho

  • Alongamento dos músculos envolvidos

  • Fortalecimento muscular

  • Respeitar o aviso da dor

  • Mudanças de hábitos - adotar pausas durante o trabalho.

 

Em alguns casos, quando o tratamento conservador falhar, pode ser necessário realizar um procedimento cirúrgico, para descomprimir um tendão apertado, liberar aderências e limpar inflamações ao redor do tendão.

 

É importante o repouso para que os sintomas não piorem e seja necessária a cirrurgia. Siga exatamente o que seu médico mandar.

 

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Sexta, 12 Dezembro 2014 14:00

Proteção a saúde do trabalhador

Os estabelecimentos comerciais destinados especificamente à comercialização de produtos fumígenos e os ambientes fechados onde o fumo será permitido – tabacarias, locais de pesquisas e sets de filmagens – precisarão se adequar para atender às regras da Lei Antifumo, em vigor desde 3/12/2014. A medida tem como objetivo garantir a proteção à saúde dos trabalhadores expostos ao fumo. Esses locais deverão possuir uma área exclusiva para o consumo, com sistema de ventilação por exaustão capaz de reduzir o acúmulo de emissões de fumaça no seu interior e evitar a contaminação dos demais ambientes. Nesses ambientes, não será permitida a venda e fornecimento de alimentos e bebidas. Os fumantes, no entanto, poderão levar para o interior do local o que forem consumir.

 

O sistema de ventilação deverá ser mantido em operação após a desocupação e desativação da área exclusiva, sendo desligado automaticamente, para exaurir os resíduos e odores que podem permanecer no ambiente fechado. Os revestimentos, pisos, tetos e bancadas dessas áreas deverão ser resistentes ao uso de desinfetantes, com o menor número possível de ranhuras ou frestas. O mobiliário deve ser de material não combustível, de fácil limpeza e que minimize a absorção das partículas. Os serviços de limpeza e de manutenção das instalações e equipamentos só poderão ser feitos somente quando os locais não estiverem em funcionamento.

As novas regras foram definidas em portaria assinada dia 4/12/2014 pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, e pelo ministro interino do Trabalho e Emprego, Nilton Machado.

 

Tabela

 

Amigo trabalhador, fumar não prejudica somente a sua saude. As pessoas a sua volta também são afetadas por esse mal.

 

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Leia também:

 

Antacarose Pulmonar: Sintomas e tratamento

 

 

Sexta, 05 Dezembro 2014 14:00

Antacarose Pulmonar: Sintomas e tratamento

A antracose pulmonar é uma lesão no pulmão causada pela inalação de pequeníssimas partículas de carvão ou de poeira que se alojam ao longo do sistema respiratório. Geralmente os as pessoas diagnosticadas com a antracose não apresentam sintomas nem complicações, mas em alguns casos a doença pode gerar uma fibrose pulmonar. Embora a doença possa não manifestar nenhum sintoma específico, ela pode ser agravada se o indivíduo for fumante, pois a presença das pequenas partículas de carvão nos pulmões podem agravar as doenças causadas pelo tabaco, levando ao surgimento de uma tosse persistente.

 

Os indivíduos mais propensos a desenvolver complicações são os moradores das grandes cidades poluídas e os mineradores de carvão. Neste último caso o que pode ser feito é utilizar uma máscara enquanto estiver trabalhando com o carvão, para evitar esta lesão.

 

Não é necessário nenhum tratamento específico para a Antracose pulmonar, somente o afastamento do paciente dos locais que tenham carvão ou o uso da máscara protetora para evitar que outras partículas de carvão alogem-se no trato respiratório.

 

Então amigo trabalhador, fique atento a sua saúde!

 

 

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No Brasil atualmente cerca de 15 milhões de pessoas trabalham no período noturno, segundo a estimativa do Instituto do Sono em São Paulo, com os dados do Ministério do Trabalho. Esses trabalhadores possuem maior chance de desenvolver sobrepeso e/ou obesidade, além de doença cardiovasculares. Um estudo realizado pelo Instituto do Câncer Epidemiológico da Dinamarca, que contou com sete mil voluntárias, entre 30 a 54 anos, sugeriu que as mulheres que trabalham no período noturno têm 50% mais risco de desenvolver o câncer de mama quando associado à alimentação inadequada e ausência de hora mínima de descanso.


Um estudo recente evidenciou que a restrição prolongada do sono e a ruptura circadiana alteram o metabolismo, diminuindo a taxa metabólica de repouso e elevando os níveis de glicose no sangue (resposta insulínica inadequada após uma refeição), contribuindo, dessa forma para o aumento do risco de obesidade e diabetes. O estresse psicossocial e a inatividade física podem adicionalmente para os distúrbios metabólicos.


Sono reparador, alimentação equilibrada e prática de exercícios físicos com regularidade são os segredos para manter um estilo de vida saudável e de qualidade nos trabalhadores noturnos. Entre todos os fatores, a alimentação é um componente que merece destaque, especialmente porque oferece nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. Quando realizada de forma equilibrada e variada, pode auxiliar na prevenção de doenças, na melhora da disposição e na imunidade, além de gerar mais energia para todas as atividades do dia a dia.

 

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Segunda, 24 Novembro 2014 14:15

Ginástica Laboral: conheça seus benefícios

O trabalho contínuo em uma mesma atividade pode nos trazer alguns problemas de saúde. Atualmente o que vem acontecendo, principalmente devido à exigência do mercado de trabalho, é que os trabalhadores empenham-se em serem bons profissionais e se esquecem de cuidar da saúde física e mental. O objetivo da ginástica laboral é manter a saúde dos funcionários através de exercícios físicos direcionados para aquela atividade. Esta atividade deve ser acompanhada e orientada por um Educador Físico, para que sejam alcançados os melhores resultados.

 

Os exercícios ajudam a  diminuir a carga de estresse por interromper o trabalho, a ginástica laboral ainda evita o sedentarismo. Esta prática pode pode melhorar muito o desempenho de um funcionário, além de evitar lesões por esforço repetitivo (LER) eentre outras doenças que podem ser adquiridas pelo trabalho contínuo.

 

A ginástica é composta por exercícios físicos, alongamentos, relaxamento muscular e flexibilidade das articulações, é uma prática coletiva que promovendo a descontração e interação entre os colegas de trabalho.

 

Principais Benefícios

 

  • Promove o combate e prevenção das doenças profissionais;

  • Promove o combate e prevenção do sedentarismo, estresse, depressão, ansiedade, etc;

  • Melhora da flexibilidade, força, coordenação, ritmo, agilidade e a resistência, promovendo uma maior mobilidade e melhor postura;

  • Promove a sensação de disposição e bem estar para a jornada de trabalho;

  • Reduz a sensação de fadiga no final da jornada;

  • Melhora da auto-estima e da auto-imagem;

  • Combate as tensões emocionais;

  • Melhora da atenção e concentração as atividades desempenhadas;

  • Favorece o relacionamento social e trabalho em equipe;

  • Melhoria das relações interpessoais;

  • Reduz os gastos com afastamento e substituição de pessoal;

  • Diminui afastamentos médicos, acidente e lesões;

  • Melhora da imagem da instituição junto aos empregados e a sociedade;

 

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Sexta, 21 Novembro 2014 14:00

Novembro Azul: o ASSEIO apoia esta luta

Depois do Outubro Rosa, período dedicado à conscientização da mulher no combate e prevenção ao câncer de mama, inicia-se a campanha “Novembro Azul”, visando promover o combate do câncer de próstata e incentivando os homens à realizarem o exame. Um dos principais fatores, ainda é o preconceito com o exame de toque retal, assunto que muitas vezes causa certa rejeição, o que é um grande erro. Diversas campanhas educativas realizadas pelos movimentos durante o Novembro Azul e também o esforço da mídia no combate ao câncer de próstata, felizmente estão mudando a cabeça de muitos homens, provocando um aumento na procura por orientação.

Estima-se que 1 a cada 6 homens terão câncer de próstata durante sua vida, e 1 a cada 34 morrerá da doença. Apesar das estatísticas ainda não muito animadoras, sabe-se que 9 a cada 10 casos tem chances de cura.

Orientações sobre o Câncer de Próstata

 Listamos algumas dicas e orientações para contribuir com o incentivo aos exames preventivos e combater o câncer de próstata:

1. Quando se deve fazer o exame preventivo?

Inicialmente, recomenda-se que homens entre os 40 e 45 anos procurem o médico urologista, especialista do sistema reprodutor masculino, e façam o exame preventivo, preferencialmente se houver incidência na família, já que isso é aumenta as chances de risco.

Homens que não possuírem registro de antecedentes de câncer de próstata na família, idealmente podem optar em procurar o urologista e realizar o procedimento a partir dos 50 anos de idade.

2. O exame de toque retal é a única forma de diagnosticar o câncer de próstata?

Apesar de ser um dos principais procedimentos para o diagnóstico, não é o único. É possível iniciar através da realização do exame de sangue, conhecido como “PSA”, sigla em inglês para “Prostate Specific Antigen”, que em português significa “Antígeno Prostático Específico”, fazer uma Ultrassonografia da próstata, por fim, a realização do exame de toque retal para concluir.

Cada exame complementa o outro, pois cada um tem seu valor e precisão, e em conjunto oferecem uma chance maior de diagnosticar a doença precocemente.

3. Quais são os sintomas do câncer de próstata?

Os principais sintomas para detectar esta doença são:

  • Desconforto Urinário.

  • Aumento da frequência urinária durante a noite.

  • Jato urinário mais fraco que o comum.

  • Sangramento urinário, quando em fase já avançada da doença.

4. Qual o tratamento para o câncer de próstata?

De acordo o Instituto Nacional do Câncer, órgão do Ministério da Saúde do Brasil, o tratamento para o câncer de próstata é relativo a cada tipo.

  • Para doença localizada, são oferecidas as opções de cirurgia, radioterapia e em determinadas situações a observação vigilante.

  • Para doença localmente avançada, recomenda-se a radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal.

  • Para doença metastática, ou seja, quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo, o tratamento mais recomendado é a terapia hormonal.

A escolha do tratamento mais adequado deve ser escolhida preferencialmente pelo paciente individualmente, através de uma conversa com seu médico, no qual devem ser discutidos os riscos e benefícios de cada tratamento.

 

Fonte sobre o tratamento: INCA

 

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