Terça, 16 Junho 2015 11:18

Leptospirose: prevenção e tratamento

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Certamente você já ouviu falar em leptospirose, mas você sabe como se contrai essa doença e qual o tratamento para ela? A doença exige cuidados, evitando a sua evolução, já que seu risco de letalidade pode chegar a 40% em casos mais graves, segundo informações do Ministério da Saúde. Trata-se de uma doença infecciosa,  podendo variar entre um início abrupto ou mesmo um quadro assintomático. Após contato direto com a bactéria Leptospira, a doença penetra no organismo através das mucosas e da pele por pequenos ferimentos, e sua evolução é provocada por sua disseminação pela corrente sanguínea.

Contágio: a leptospirose é uma zoonense, ou seja, a bactéria do gênero Leptospira é transmitida por animais, mais especificamente pelo contato com a urina de animais infectados ou pela água contaminada, principalmente após enchentes em áreas com infraestrutura sanitária precária, o que facilita a incidência de surtos. Apesar de, no Brasil, a propagação da doença seja mais comum por ratazanas, ratos de telhado e camundongos, outras espécies de roedores, suínos, caninos e bovinos também podem ser transmissores da bactéria da leptospirose.

Sintomas: como dito, a doença pode ter início assintomático, mas pode apresentar quadro de febre alta, mal-estar, cansaço, calafrios, dores musculares, em especial na cabeça, tórax e panturrinhas, além de tosse, olhos vermelhos, diarreia, náuseas, desidratação e até mesmo meningite. A recomendação é nunca se auto medicar, mas, sim, procurar um especialista para um diagnóstico preciso, já que se confunde com outras doenças. O exame pode ser sorológico ou pelo isolamento da bactéria em cultura, seja sangue ou líquor.

Tratamento: para que a leptospirose não evolua para a sua forma mais grave e letal, também conhecida como doença de Weil, recomenda-se tratamento imediato, antes até de uma internação hospitalar. O tratamento é baseado na reidratação, conduzido por antibióticos, como penicilina, e medicamentos que aliviem os sintomas apresentados. A única contraindicação são os medicamentos que contêm ácido acetilsalicílico, já que eles aumentam o risco de sangramentos