De acordo com a entidade, a exposição aos fatores de risco, divididos em principais e contribuintes, está diretamente ligada à hipertensão arterial, colesterol elevado, diabetes, obesidade, tabagismo, aliadas ao sedentarismo, idade, predisposição genética e gênero, já que homens têm maior predisposição para sofrer um ataque no coração. Embora ainda não tenha se definido o papel dos fatores contribuintes na propensão às doenças cardíacas, sabe-se que situações de estresse, hormônios sexuais, contraceptivos orais, café e álcool também propiciam o surgimento de doenças.
Álcool
Pesquisas realizadas pela American Heart Association relacionam o excesso de ingestão de bebidas alcoólicas aumenta os níveis dos triglicérides, presença de gorduras no sangue, aumento da pressão arterial, de insuficiência cardíaca e o aumento da ingestão de calorias, a consequente obesidade e o aumento do risco de diabetes. Acidente vascular cerebral, cardiomiopatia, arritmia e morte súbita cardíaca também são doenças provocadas pelo alcoól.
Cigarro
A nicotina é cancerígena, aumenta a pressão arterial e reduz o bom colesterol. Segundo pesquisas, o hábito de fumar aumenta a frequência cardíaca e a pressão sanguínea, além de contrair as artérias e provocar graves irregularidades nos batimentos cardíacos. Além da nicotina, outros produtos químicos como o alcatrão e o monóxido de carbono, são prejudiciais ao coração já que auxiliam o acúmulo de placas de gordura nas artérias. O risco de um coágulo no sangue e um consequente ataque cardíaco são iminentes já que a nicotina afeta os níveis de fibrinogênios.
Colesterol
Não é só de cigarro e alcool que se faz um ataque cardíaco, mas, principalmente, pelo excesso de gordura no sangue. O excesso de LDL no sangue forma placas nas paredes das artérias, consequentemente obstruindo-as.