Quarta, 10 Junho 2015 08:01

Terçol: o que é e como tratar

Escrito por

Apesar de não prejudicar a saúde ocular ou ser contagiosa, a inflamação do terçol é causadora de grande incômodo.

Terçol, viuvinha, dordolho ou hordeólo, são muitos os nomes, mas quem já passou por isto sabe que, apesar de não oferecer riscos à visão, o desconforto do famoso terçol é um só. Trata-se de uma inflamação nas glândulas Zeis e Mol, que provoca inchaço na borda da pálpebra, superior ou inferior, próximo aos cílios, trazendo também dor, vermelhidão e calor, sintomas típicos de infecções bacterianas.

O terçol pode atingir desde recém-nascidos a idosos, mas, devido a alterações hormonais, a incidência é maior em adolescentes. A infecção pode ser causada pelo excesso de secreção produzida pelas glândulas da pálpebra, mas também por bactérias existentes na pele. Portanto, as mulheres devem tomar cuidados especiais devido a não remoção adequada da maquiagem aplicada na região dos olhos.

Tratamento adequado e o fundamento das simpatias

Na maioria dos casos, o terçol drena e desaparece espontaneamente. Mas, o uso de compressas mornas ajuda a dilatar as glândulas e a expelir o pus, enquanto as compressas geladas diminuem o inchaço na região. Com isso, as conhecidas simpatias para curar o terçol, como a de encostar um objeto de ouro após ser requentado, têm certo fundamento, já que o calor envia mais sangue para a região, absorvendo o nódulo.

O indicado pelos especialistas é que nunca se deve furar ou espremer o terçol, bem como não encostar a mão suja, evitando os riscos de uma infecção no local. Outra ressalva é que, quando o terçol não desparece no intervalo entre uma ou duas semanas, se faz necessário procurar um médico para remover o conteúdo em uma pequena intervenção cirúrgica.