A negociação pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2017 dos trabalhadores que prestam serviços na atividade petrolífera deu um passo à frente. As empresas confirmaram o reajuste de 5%, que representa um aumento real de salário acima da inflação, e, após muita insistência do Sindicato, concordaram em aumentar o valor mínimo do tíquete para R$ 20.
A proposta inicial dos patrões tinha sido a de congelar o valor do tíquete, que atualmente tem valor variável conforme a empresa, partindo de um mínimo de R$ 17,00 para alguns trabalhadores. Com o reajuste agora aceito, o valor mínimo do tíquete-refeição passa a ser de R$ 20,00, o que vai beneficiar senão todos, uma grande parte da categoria. Nas empresas que concedem valor maior do que R$ 20, não haverá alteração.
– O reajuste de 5% é retroativo a maio deste ano e as demais cláusulas da CCT serão mantidas. As empresas anunciaram que esta é a proposta final dos patrões. Temos conversado com os trabalhadores e o indicativo é de fechamento da CCT com essas conquistas, garantindo logo os atrasados desde maio – informa Antonio Carlos, presidente do Siemaco-Rio.