Terça, 29 Agosto 2017 12:48

Terceirizados da Petrobras aceitam proposta de reajuste do salário, mas valor do tíquete emperra a negociação

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Por causa de diferentes valores de tíquetes-refeição entre as empresas terceirizadas do setor petrolífero, ainda não foi dessa vez que o Siemaco-Rio conseguiu fechar o Acordo Coletivo 2017/2018 dos trabalhadores especializados da Petrobras. O impasse ocorreu durante a votação da contraproposta do acordo em Assembleia realizada na sede da UGT-RJ, localizada na rua Camerino 128, Centro do Rio, no último dia 25 de agosto.

Os trabalhadores concordaram com a contraproposta dos patrões de um índice de reajuste salarial de 5%. A alegação das empresas foi de que o aumento está acima da inflação e por isso seus funcionários não estariam com déficit de salário. Mas a questão ficou emperrada quando levaram à mesa de discussão o valor de reajuste de tíquete refeição/alimentação de R$ 19,45. A divergência se deu porque há entre as empresas valores diferenciados que são maiores do que a contraproposta de aumento apresentada.

Por causa desse impasse, os trabalhadores concordaram com a iniciativa do Sindicato da categoria de levar ao patronato uma proposta de reajuste do tíquete em percentual igual ao índice salarial. Caso a proposta seja aceita, o Acordo Coletivo estará fechado e não haverá nova assembleia.

O presidente do Siemaco-Rio, Antonio Carlos, de quem partiu a sugestão, afirmou que vai levar a nova proposta aos representantes das empresas e acredita que não haverá grande impasse nessa questão. “Acredito que estamos caminhando para o final da negociação do Acordo Coletivo 2017/2018”. Os trabalhadores também pedem que os valores retroativos do reajuste deste ano sejam pagos de uma só vez.