Trabalhadores da empresa Nova Rio que prestam serviço na Petrobras/Cenpes paralisaram suas atividades assim que receberam a notícia de que vários integrantes do quadro funcional teriam redução do adicional de periculosidade, que equivale a 30% do salário. Mesmo com a renovação do contrato de prestação de serviços de limpeza entre a Nova Rio e a Petrobrás/Cenpes, o quadro funcional também foi atingido com a dispensa de muitos funcionários do setor.
Os trabalhadores já haviam paralisado suas atividades nos dias 19 e 20 de setembro, porque a empresa Nova Rio não deu uma solução para as seguintes irregularidades:
1) redução do número de trabalhadores que recebiam o adicional de periculosidade;
2) férias pagas sem o adicional de periculosidade;
3) uso obrigatório da touca para as mulheres;
4) Problemas com a carga horária;
5) Tíquetes refeição;
6) Troca de domingo pela folga;
7) Assédio moral da chefia.
No dia 20 de setembro, houve uma reunião entre o diretor operacional da Nova Rio e os diretores do Siemaco-Rio, Gilberto Alencar e Olimpio Barroso, além da comissão dos trabalhadores e de diretores do Sindipetro, a fim de negociar a pauta de reinvindicação.
Na ocasião, as partes concordaram em realizar nova reunião com o gestor da Petrobrás, a Nova Rio e o Siemaco-Rio no próximo dia 03/10/2017. Até lá, as atividades dos trabalhadores permanecerão paralisadas temporariamente.