Provocada pelo contato direto da pele com substâncias que ocasionam irritação e inflamação, a dermatite de contato é um dos comuns tipos de alergia cutânea.
Com isso, objetos de nosso dia-a-dia como produtos de limpeza, acessórios (em especial de metal), antibióticos, cosméticos, e substâncias derivadas da borracha são alguns dos responsáveis pela alergia que pode se manifestar em qualquer parte do corpo. As áreas mais comuns são as mãos, pés, couro cabeludo e pálpebras, seguidas pelo pescoço, os punhos e ao redor do umbigo.
Os sintomas são fácilmente identificáveis: restritos à região afetada, começam com uma coceira (prurido) e manchas vermelhas. Em seguida, há inchaço, ardência e sensação de queimação, de acordo com o ato de coçar a região. Em casos mais graves, as feridas viram bolhas, podendo também formar crostas e descamação, levando a dor na região afetada.
Antes de utilizar algum remédio por conta própria, deve-se procurar um diagnóstico de um especialista. Isso se faz pelo exame da pele e, somente em casos mais graves, especialistas solicitam biópsias da pele. O dermatologista identifica o produto que provocou a alergia ao realizar um teste de contato, realizado com adesivos fixado pele adesivos por 48 horas com uma pequena quantidade de substâncias potencialmente causadoras da dermatite de contato. Depois, o material é retirado e depois de dois dias é possível identificar o tipo de alergia, uma vez que algumas demoram a se manifestar. O resultado é dado de acordo com aintensidade da reação observada na pele para cada um dos adesivos aplicados.
Tratamento
O tratamento é feito basicamente removendo-se o agente desencadeador. Depois, tratam-se as alterações de pele com medicamentos que combatam a inflamação causada pela alergia. Um especialista pode indicar remédios por via oral ou injetáveis e, em alguns casos, são receitadas pomadas ou cremes para uso local.