Bastou uma série de espirros e um pouco de coriza para o brasileiro alertar: está ficando gripado. Isso porque os sintomas semelhantes ao de um resfriado, doença igualmente viral e mais frequente, porém mais branda, confundem em primeiro momento, mas com a persistência do mal estar deve-se procurar um médico para início de tratamento. Para entendermos melhor a diferença, a gripe é uma doença respiratória aguda que surge após o contágio pelo vírus influenza, enquanto os refriados são provocados pelo rinovírus ou pelo coronavírus o que pode provocar uma leve dor de garganta (faringite) e um breve mal estar.
Enquanto isso, em um quadro de gripe, o paciente é acometido por febre que ultrapassam os 38,5º, podendo chegar aos 40º, por vários dias, além de dores no corpo, mal-estar intenso e cabeça levemente torporosa, comprometendo as atividades físicas e mentais momentaneamente. Esses sintomas duram por volta de cinco dias, mas a persistência liga o sinal de alerta para a evolução para pneumonia viral, pelo influenza, pneumonia bacteriana, quando as bactérias acometem a fragilidade do organismo e chegam aos pulmões, até o comprometimento dos músculos, ou miosite,) ou do sistema nervoso (encefalite ou polirradiculoneurite, por exemplo).
Contágio
O contágio pelo vírus influenza se dá por via respiratória, ou seja, pela inalação de partículas de secreção infectada que ficam suspensas no ar em ambientes em que alguém infectado pelo vírus tossiu ou espirrou. O vírus vence as defesas celulares e começa a se reproduzir no organismo, o que leva de 3 a 4 dias até a manifestação dos primeiros sintomas.
Tratamento
Após um diagnóstico clínico, o médico receitará antivirais - se forem as primeiras 48h da manifestação da gripe - além de repouso, hidratação, analgésicos e antitérmicos para alívio dos sintomas. É necessário retornar para uma consulta que avalie o estado, caso os sintomas permaneçam.