No último dia 14 de maio, o Ministério da Saúde confirmou que há casos do zika vírus na região Nordeste do Brasil. Em coletiva, o ministro Arthur Chioro, informou que as 16 amostras recolhidas na Bahia e no Rio Grande do Norte foram testadas pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e pelo Instituto Evandro Chagas são da doença.
Mas o que é o Zika vírus? Assim como a dengue, a doença é transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypti, mas é menos agressiva e não letal como o vírus mais conhecido. Após a transmissão, o vírus pode ficar encubado por até quatro dias antes de manifestar os sintomas: febre e dores no corpo, como a dengue, mas outros fatores que as diferenciam são as erupções na pele.
Geralmente, a doença tem evolução para a cura após sete dias e tem como característica dores nas articulações, musculares, nas costas e na cabeça. Além disso há febre baixa, vermelhidão nos olhos (não há secreção ou coceira) e erupção com pontos brancos e vermelhos sobre a pele.
Apesar de pouco conhecido no país, o seu primeiro registro tem quase 68 anos já que foi isolado em 1947, na Floreta Zika, em Uganda, e é considerado endêmico no leste e oeste do continente africano. Além dos casos no Brasil, em 2014 houve registro da doença na Ilha de Páscoa, território chileno, no Oceano Pacífico, Estados Unidos, Ásia e Oceania.
Tratamento
Conforme citado no início do texto, não há motivos para alardes, já que não há registros de morte pela doença. O essencial é a conscientização para cuidados como os dedicados contra a dengue, como não manter água parada em vasos de plantas, pneus e outros recipientes para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.
Procure um médico antes de se automedicar e, se diagnosticado com o Zika Vírus, o tratamento será sintomático, utilizando paracetamol para combater a febre e dor no corpo. Isso porque não há vacinas contra a doença e a orientação médica é repouso e reduzir o contato com outras pessoas.