Segunda, 18 Abril 2016 10:41

Dores nas pernas: conheça as causas e os tratamentos

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dor nas pernas
Um dia inteiro de trabalho pode provocar satisfação pessoal, mas em algumas situações o cansaço físico, e mental, também pesa ao fim do dia. A maioria dos trabalhadores que precisam exercer funções em pé, ou passam muito tempo na vertical, seja esperando ou mesmo na condução que o leva do trabalho para casa e vice-versa, reclama de dores nas pernas. Se o problema é constante, procure um especialista para um exame físico completo, além de exames laboratoriais e de imagem, que podem melhor diagnosticar o seu problema já que ele pode ter variadas causas.

A primeira é fruto de uma doença venosa, caracterizada pelo sangue que fica parado nas pernas, dilatando as veias e provocando varizes. O problema é provocado por fatores hereditários, além de obesidade, sedentarismo, reposição hormonal e uso excessivo de anticoncepcional. O tratamento pode ser feito com medicamentos ou cirurgia, dependendo do grau, mas a dica é suspender o hábito de fumar, iniciar a prática de exercícios físicos e utilizar meias elásticas.

No entanto, o problema pode ser o contrário, já que no caso de doença arterial o sangue não chega às pernas. Isso é fruto de fatores hereditários, tabagismo ou falta de controle das taxas de diabetes, pressão e colesterol. O tratamento passa pela prática de exercícios físicos e também pelo uso de medicação específica.

Em caso de problema neurológico, quando os nervos são comprimidos, as causas são simples: problemas de postura e artrose, principalmente agravada por obesidade, bem como por exercícios pesados que pioram as dores. O tratamento recomendado se dá por RPG e fisioterapia.

Em último caso, mas não menos frequente, o problema pode ser ortopédico, ou seja, provocado pelo desgaste da articulação do joelho ou do fêmur. Esse desgaste é provocado pela sobrecarga das articulações, comum tanto em obesos sedentários, quanto em atletas amadores ou profissionais. O tratamento é feito com fisioterapia e musculação para amenizar os sintomas, mas, em casos mais graves, a saída pode ser a cirurgia.