Em cada grande esquina comercial, seja lá qual for o bairro, tem alguém distribuindo panfletos e garantindo as facilidades e a comodidade em pegar um empréstimo pessoal. No entanto, será que compensa se comprometer com essa prestação? A resposta depende muito da utilidade que esse empréstimo vai ter. Em caso de custear doenças, funerais ou mesmo para pagar dívidas em relação a moradia ou para quitar o carro, a resposta é sim, assim como isso pode ser aplicado em situações extremas, como as citadas.
No entanto, é necessário ressaltar que empréstimos pessoais não são direcionados para compras não emergenciais, ou seja, para saciar desejos de consumo como a compra de itens que não necessariamente são necessários ou mesmo para viagens e até mesmo festas, que podem ser adiadas e repensadas, por exemplo. Empréstimos, sem dúvida, devem ser a última alternativa, quando não há outra fonte de recurso para uma situação atípica e importante.
A regra principal é: pegue um empréstimo para quitar dívidas que tenham juros maiores do que os do crédito que você está negociando com a financeira. A segunda coisa a ser pensada é a forma de pagamento desse empréstimo, ou seja, como e quando você vai quitá-lo para, inclusive, calcular o quanto de juros irá pagar.
Por último, atente-se ao empréstimo consignado. Pode parecer cômodo, mas acredite, só é rentável para a financeira. O consignado nada mais é do que uma dívida que será debitada, todos os meses, diretamente do seu salário*, sem que você tenha a opção de "não pagar". Por mais que nesse caso as taxas de juros sejam mais baratas, o corte no orçamento pode gerar outras dívidas.
*: por lei, você não pode comprometer mais do que 30% de sua renda mensal, logo, desconfie se a financiadora oferecer um percentual maior.