Twitter

Os garis e demais trabalhadores da Comlurb decidiram entrar em greve a partir de zero hora da próxima segunda-feira (22 de abril). A decisão foi tomada ontem (quinta-feira, 18 de abril), durante assembleia promovida pelo Sindicato dos Empregados das Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio de Janeiro, no Clube Guadalupe, bairro de Guadalupe.

Antonio Carlos da Silva, presidente do sindicato que representa a categoria informou, no entanto, que vai tentar negociar ainda neste fim de semana uma nova contraproposta que atenda aos anseios dos trabalhadores. A ideia é esgotar todas as possibilidades de negociação, especialmente em relação à oferta salarial a fim de encaminhar para a categoria ainda na segunda-feira, em outra assembleia que poderá definir os novos rumos do movimento.

- O Sindicato apoia a decisão dos trabalhadores mas vamos pressionar a empresa para melhorar a contraproposta antes mesmo de iniciarmos à greve - explicou Antonio Carlos, acrescentando que para dar início à greve é preciso aviso prévio de 72 horas, como determina a legislação, por se tratar de serviço essencial.

A assembleia realizada ontem foi bastante dividida e colocou em votação três propostas. A primeira da Comlurb que oferece 3,73% de reajuste salarial e as demais foram do sindicato da categoria: decretação de estado de greve por 72 horas ou indicativo de greve com início na segunda-feira.

Com data-base em 1 de março, os trabalhadores reivindicam 10% de reajuste salarial, implantação imediata do novo PCCS de forma integral, extensão do adicional de coleta para todos que fazem este trabalho, inclusão de outras funções no adicional de insalubridade e inclusão dos pais no auxílio-creche, entre outros itens.