Desemprego, desigualdade no trabalho, assédio, violência doméstica, além do enfrentamento das dolorosas perdas causadas pela pandemia da Covid-19. Este é o saldo dos últimos dois anos para as mulheres em todo o mundo. Mais do que nunca, este é o momento, portanto, de intensificarmos nossa união, de mulheres e homens, na luta contra a discriminação e a violência contra a mulher.

No Brasil, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher enviou pesquisa ao Datafolha informando que durante 2021, auge pandêmico, cerca de 17 milhões de mulheres brasileiras foram vítimas de algum tipo de violência física, psicológica ou sexual.

No Município do Rio de Janeiro, a situação não foi melhor. Dados do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro mostram que foram emitidas, pelas Varas Especializadas, 28 mil medidas protetivas de urgência para inibir atos de Violência Doméstica e Familiar contra mulheres.

A ONU Mulheres, uma organização internacional, demonstrou que o percentual de violência e o desemprego aumentaram em 40% e 50% para as mulheres, respectivamente, na América Latina e no resto do mundo. Este índice é confirmado pela Agência da ONU que fornece proteção às pessoas afetadas por crises humanitárias.

Políticas públicas e providências dos governos para inibir estes índices absurdos só acontecem e avançam com o nosso engajamento, união e exercício pleno de nossa cidadania. Como sabemos, avanços sociais só acontecem com a mobilização e atuação da coletividade em torno das causas que nos representam.

– Tanto nas empresas particulares de asseio e conservação, quanto na própria Comlurb, nossa categoria tem um grande contingente feminino, seja nas tarefas operacionais, seja nas administrativas. Contem com o Sindicato para apoiá-las em todos os momentos em seus locais de trabalho e na busca por seus plenos direitos. Exigimos respeito total às mulheres! – comenta o companheiro Manoel Meireles, presidente do SIEMACO-RIO.

Viva o 8 de março, Dia Internacional da Mulher!