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Bastou uma série de espirros e um pouco de coriza para o brasileiro alertar: está ficando gripado. Isso porque os sintomas semelhantes ao de um resfriado, doença igualmente viral e mais frequente, porém mais branda, confundem em primeiro momento, mas com a persistência do mal estar deve-se procurar um médico para início de tratamento. Para entendermos melhor a diferença, a gripe é uma doença respiratória aguda que surge após o contágio pelo vírus influenza, enquanto os refriados são provocados pelo rinovírus ou pelo coronavírus o que pode provocar uma leve dor de garganta (faringite) e um breve mal estar.

Enquanto isso, em um quadro de gripe, o paciente é acometido por febre que ultrapassam os 38,5º, podendo chegar aos 40º, por vários dias, além de dores no corpo, mal-estar intenso e cabeça levemente torporosa, comprometendo as atividades físicas e mentais momentaneamente. Esses sintomas duram por volta de cinco dias, mas a persistência liga o sinal de alerta para a evolução para pneumonia viral, pelo influenza, pneumonia bacteriana, quando as bactérias acometem a fragilidade do organismo e  chegam aos pulmões, até o comprometimento dos músculos, ou miosite,) ou do sistema nervoso (encefalite ou polirradiculoneurite, por exemplo).

Contágio

O contágio pelo vírus influenza se dá por via respiratória, ou seja, pela inalação de partículas de secreção infectada que ficam suspensas no ar em ambientes em que alguém infectado pelo vírus tossiu ou espirrou. O vírus vence as defesas celulares e começa a se reproduzir no organismo, o que leva de 3 a 4 dias até a manifestação dos primeiros sintomas.

Tratamento

Após um diagnóstico clínico, o médico receitará antivirais - se forem as primeiras 48h da manifestação da gripe - além de repouso, hidratação, analgésicos e antitérmicos para alívio dos sintomas. É necessário retornar para uma consulta que avalie o estado, caso os sintomas permaneçam.

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Já é de conhecimento popular que além de câncer, o consumo exagerado de refrigerante pode acarretar em outros malefícios à saúde como sobrepeso/obesidade, riscos de desenvolver depressão, cálculo renal, diabetes, hipertensão e doenças cardíacas. No entanto, cientista da Universidade da Califórnia em São Francisco descobriram que o excesso na ingestão da bebida pode causar estragos para a pele tão graves quanto por quem tem o hábito de fumar. 

De acordo com o estudo publicado no American Journal of Public Health, a ingestão excessiva da bebida, rica em açúcar, pode acelerar o envelhecimento da cútis na mesma proporção de um fumanta diário. Segundo a descoberta, o consumo de refrigerantes aumenta a velocidade de envelhecimento das células. Para chegar a esse dado, a pesquisa utilizou indivíduos que ingeriam, diariamente, o equivalente a duas latas de refrigerante de cola por dia e tiveram um resultado assustador.

Os voluntários apresentaram alterações no DNA que envelheceram as suas células ao equivalente a 4,6 anos em relação a idade verdadeira. Além disso, segundo a análise, esses voluntários apresentaram telômeros, estruturas presentes nas extremidades dos cromossomos, mais curtos do que os indivíduos que não tem o hábito de ingerir a bebida, um dado preocupante já que isso indica sinal de doenças e morte prematura.

Uma das principais causas de sobrepeso e obesidade, o consumo em excesso da bebida e sua consequente variação no DNA são realmente preocupantes. Além das consequências para o visual, como envelhecimento e surgimento de rugas e celulites, o encurtamento dos telômeros indica o surgimento de doenças graves como Alzheimer, diabetes e doenças do coração.

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Muita gente torce o nariz quando o assunto é alho sem saber os incríveis benefícios que o alimento pode proporcionar. Muito além de temperar e dar sabor às refeições, o alho é rico em nutrientes - vitaminas, aminoácidos e sais mineirais - que o tornam um alimento com propriedades curativas. O ajoene, um antioxidante natural, é anti-coagulante e auxilia a prevenir doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, enquanto o selênio e a vitamina C também combatem essas células.

Segundo pesquisas, os compostos do alho previnem sérias doenças como variados tipos de câncer: desde o de próstata, até a reduzir os fatores que provocam úlceras e câncer de estômago, bem como o câncer de pele. Ainda falando em câncer, estudos apontam que cozinhar alho junto a carne reduz substâncias cancerígenas - referentes ao câncer de mama - em carne cozida. O câncer de cólon também é um alvo do alho, já que o alimento protege as células do cólon das toxinas, inibindo o crescimento de células cancerígenas.

Agora se o seu objetivo é perder peso: coma alho. Isso porque o alho é um inibidor natural de apetite, além do cheiro exalado em seu preparo estimula a leptina, substância responsável pela saciedade. O objetivo do alho parece mesmo ser reduzir: desde a pressão arterial, as inflamações e dores no corpo - especialmente para quem tem osteoartrite e artrite reumatóide - até o colesterol ruim (LDL). No entanto, se é para aumentar, ele aumenta também: o colesterol bom (HDL) e a imunidade, protegendo de gripes, por exemplo.

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Vitiligo, o que é?

Vitiligo é uma doença de cunho emocional caracterizada pelo surgimento súbito e progressivo, em qualquer idade, de manchas brancas pelo corpo.

As áreas claras tendem a atingir os dois lados do corpo, normalmente mãos pés, face, tronco e os genitais. Estas manchas não coçam, não ardem, não doem e não são contagiosas. Em 70% dos casos há associação do surgimento da doença com problemas emocionais graves.

Estatísticas mostram que cerca de 3% da população mundial é portadora de vitiligo. De causas ainda desconhecidas cientificamente, a “doença” surge como se fosse uma resposta do organismo às tensões emocionais, como grandes perdas materiais, brigas de família, morte de um ente querido, ou viagem dos pais para o exterior.

Vitiligo não pega, não dói e não mata, dizem especialistas

A maioria dos pacientes com vitiligo já foi vítima de algum tipo de preconceito. Especialistas no setor afirmam que isso colabora para atrasar a reação positiva do organismo dos portadores aos medicamentos. Discriminar um portador de Vitiligo é uma atitude que não se justifica, porque Vitiligo não é doença, é apenas um problema de pele e como tal deve ser encarado pela família e amigos. Dermatologistas atestam que não há o menor risco de contágio direto ou indireto.

O sol faz parte do tratamento

Dermatologistas são unânimes em afirmar que o sol é um dos mais importantes elementos do tratamento, mas é preciso cuidado ao fazer a exposição à luz solar. Todas as prescrições devem ser seguidas à risca para acelerar a formação das ilhas de repigmentação das áreas atingidas. O uso criterioso dos medicamentos e a exposição diária, por 30 minutos (de preferência até às 10h) é muito importante para o êxito do tratamento. A persistência do paciente é a principal aliada da recuperação.

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Feio por fora, saboroso por dentro e com diversos benefícios para a saúde, esse é o gengibre, raíz tuberosa de origem asiática, e um coringa para a culinária e para a medicina. Isso porque o vegetal contém gingerol, substância repleta de propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, responsável por proteger o organismo de bactérias e fungos, além de trazer um sabor picante ao alimento.

O gengibre ainda é composto por vitamina B6 e pelos minerais potássio, magnésio e cobre, além de ser rico em substâncias termogênicas. Ou seja, que aceleram o metabolismo e potencializam a queima de gordura, colaborando para o emagrecimento. Na prática, o gengibre traz diversos benefícios, como otimizar a absorção dos nutrientes essenciais contidos em outros alimentos da refeição.

Para quem sente enjoo ou náuseas, a dica é mastigar um pedaço da raíz, de preferência com mel. Já se o problema está no controle dos gases, saiba que o gengibre elimina a produção de flatulências, bem como faz com as cólicas, caso você mastigue o vegetal combinado com azeite quente.

Por suas propriedades anti-inflamatórias, o gengibre alivia dores musculares e nas articulações. Para isso, adicione gotas de óleo essencial de gengibre durante o banho. Já para dores na garganta e congestão nasal, nada como um saboroso e quentinho chá de gengibre. Por último, caso tenha passado por uma cirurgia, mastigue o vegetal durante o pós-operatório e ele ajudará a aliviar as dores e as náuseas do procedimento.

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Certamente você já ouviu falar em leptospirose, mas você sabe como se contrai essa doença e qual o tratamento para ela? A doença exige cuidados, evitando a sua evolução, já que seu risco de letalidade pode chegar a 40% em casos mais graves, segundo informações do Ministério da Saúde. Trata-se de uma doença infecciosa,  podendo variar entre um início abrupto ou mesmo um quadro assintomático. Após contato direto com a bactéria Leptospira, a doença penetra no organismo através das mucosas e da pele por pequenos ferimentos, e sua evolução é provocada por sua disseminação pela corrente sanguínea.

Contágio: a leptospirose é uma zoonense, ou seja, a bactéria do gênero Leptospira é transmitida por animais, mais especificamente pelo contato com a urina de animais infectados ou pela água contaminada, principalmente após enchentes em áreas com infraestrutura sanitária precária, o que facilita a incidência de surtos. Apesar de, no Brasil, a propagação da doença seja mais comum por ratazanas, ratos de telhado e camundongos, outras espécies de roedores, suínos, caninos e bovinos também podem ser transmissores da bactéria da leptospirose.

Sintomas: como dito, a doença pode ter início assintomático, mas pode apresentar quadro de febre alta, mal-estar, cansaço, calafrios, dores musculares, em especial na cabeça, tórax e panturrinhas, além de tosse, olhos vermelhos, diarreia, náuseas, desidratação e até mesmo meningite. A recomendação é nunca se auto medicar, mas, sim, procurar um especialista para um diagnóstico preciso, já que se confunde com outras doenças. O exame pode ser sorológico ou pelo isolamento da bactéria em cultura, seja sangue ou líquor.

Tratamento: para que a leptospirose não evolua para a sua forma mais grave e letal, também conhecida como doença de Weil, recomenda-se tratamento imediato, antes até de uma internação hospitalar. O tratamento é baseado na reidratação, conduzido por antibióticos, como penicilina, e medicamentos que aliviem os sintomas apresentados. A única contraindicação são os medicamentos que contêm ácido acetilsalicílico, já que eles aumentam o risco de sangramentos

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Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) 17,5 milhões de mortes por ano no mundo inteiro são provocadas por doenças cardiovasculares.

De acordo com a entidade, a exposição aos fatores de risco, divididos em principais e contribuintes, está diretamente ligada à hipertensão arterial, colesterol elevado, diabetes, obesidade, tabagismo, aliadas ao sedentarismo, idade, predisposição genética e gênero, já que homens têm maior predisposição para sofrer um ataque no coração. Embora ainda não tenha se definido o papel dos fatores contribuintes na propensão às doenças cardíacas, sabe-se que situações de estresse, hormônios sexuais, contraceptivos orais, café e álcool também propiciam o surgimento de doenças. 

Álcool 

Pesquisas realizadas pela American Heart Association relacionam o excesso de ingestão de bebidas alcoólicas aumenta os níveis dos triglicérides, presença de gorduras no sangue, aumento da pressão arterial, de insuficiência cardíaca e o aumento da ingestão de calorias, a consequente obesidade e o aumento do risco de diabetes. Acidente vascular cerebral, cardiomiopatia, arritmia e morte súbita cardíaca também são doenças provocadas pelo alcoól. 

Cigarro

A nicotina é cancerígena, aumenta a pressão arterial e reduz o bom colesterol. Segundo pesquisas, o hábito de fumar aumenta a frequência cardíaca e a pressão sanguínea, além de contrair as artérias e provocar graves irregularidades nos batimentos cardíacos. Além da nicotina, outros produtos químicos como o alcatrão e o monóxido de carbono, são prejudiciais ao coração já que auxiliam o acúmulo de placas de gordura nas artérias. O risco de um coágulo no sangue e um consequente ataque cardíaco são iminentes já que a nicotina afeta os níveis de fibrinogênios.

Colesterol

Não é só de cigarro e alcool que se faz um ataque cardíaco, mas, principalmente, pelo excesso de gordura no sangue. O excesso de LDL no sangue forma placas nas paredes das artérias, consequentemente obstruindo-as.